Fisioterapia Respiratória:
Você já ouviu falar?
Com o tempo mais frio, gripes e resfriados são mais frequentes, e casos não tratados adequadamente, podem ocasionar quadros mais graves como pneumonia.
Mas também com a falta de chuvas e a poluição podem fazer com que pessoas que já possuem patologias como asma, bronquite e alergias entrem em crise.
Muitos pacientes se beneficiam da fisioterapia respiratória, incluindo pacientes com diagnóstico de DPOC, Enfisema Pulmonar, Bronquiolite, Fibrose Císticas e pacientes que passam por cirurgias na região do tórax ou abdômen, pois podem apresentar dificuldades para respirar, a fisioterapia pode atuar antes e depois da cirurgia, podendo ser realizada no ambiente hospitalar, clínica ou domiciliar, assim acelerando seu processo de recuperação.
Nesse tipo de fisioterapia usamos técnicas manuais, alguns aparelhos e exercícios respiratórios, que tem como objetivo mobilizar secreções para melhor expectoração, melhorar oxigenação do sangue, realizar o treinamento da musculatura respiratória para promover reexpansão pulmonar, facilitar e reeducar o trabalho respiratório e prevenir complicações. Pois, alguns sintomas como a dificuldade de respirar, dor no peito, tosse e secreção em excesso, faz com que não utilizemos a capacidade total dos nossos pulmões, por isso esses recursos são utilizados para alívio dos sintomas e melhora da respiração.
O fisioterapeuta avalia o paciente para poder identificar o quadro clínico e priorizar o tipo de técnica a ser aplicada. Já em pacientes que irão se submeter a alguma cirurgia, a fisioterapia respiratória tem caráter preventivo, tanto para melhorar o condicionamento físico, quanto para garantir que após a cirurgia a capacidade respiratória não seja afetada. Isso tende a aumentar a independência consequentemente, melhorar a qualidade de vida. Lembrando que a fisioterapia respiratória pode ser realizada desde bebês até idosos e não é invasiva, mesmo assim previne, reverte ou minimiza as disfunções pulmonares causadas pelas doenças.