Será que meu filho tem Autismo?
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) afeta uma em cada 160 crianças. Por tratar-se de uma alteração do desenvolvimento social e da comunicação, alguns sinais já se manifestam entre o primeiro e o segundo ano de vida, por isso, saber identificar os primeiros sinais de alerta para o risco de Autismo na criança é primordial para a intervenção precoce.
Afinal, quais são os sinais de risco?
Por volta de um ano e meio a dois anos de idade, uma criança típica deve ter um repertório de 30 à 50 palavras. Em uma criança atípica, o repertório e conhecimento de palavras é abaixo do esperado. Outro fator, é não utilizar palavras com frequência, ter o tom de voz alterado e expressão facial monótona. A criança não apresenta entusiasmo, nem emissão de sorrisos, a ecolalia (repetição de palavras) fora do contexto, também é muito comum, uso da mão das pessoas como ferramenta para conseguir algo, pouco ou nenhum contato visual quando e se partilha algo com o outro, seja objeto ou expressão. Não responde ou olha quando é chamada pelo nome, não solicita ou não oferece ajuda ao outro.
Alguns desses sintomas podem ou não estar presentes na criança, em diferentes intensidades. Vale ressaltar que cada Autista tem sua característica individual, assim como nós. Portanto, nenhum será igual ao outro.
Atualmente existem inúmeras terapias e intervenções para o TEA. Quanto mais precoce for essa intervenção, de forma natural e objetiva, utilizando-se de técnicas para estimular a fala de forma funcional e adequação de comportamentos, melhor será a aprendizagem e a interação social dessa criança. Ressalto ainda, que a participação familiar é o pilar para o sucesso de qualquer tratamento.
Se você tem qualquer suspeita sobre o desenvolvimento do seu filho, procure um dos profissionais da saúde que avaliam e tratam o autismo, pois quanto mais precoce for o tratamento maiores são as chances de diminuição dos sintomas.